terça-feira, 3 de novembro de 2009

Poderíamos ser todos vigilantes

Já pensaram se toda e qualquer pessoa com acesso à internet pudesse ajudar a monitorar as câmeras de segurança da prefeitura/polícia?

Pois é, eu pensei e acho que poderia ser algo assim:

Eu, em casa, to sem ter o que fazer e resolvo acessar o site do órgão responsável pela segurança e fico monitorando uma determinada câmera de segurança da minha rua, do bairro ou de qualquer outro lugar. De repente eu vejo algo suspeito, clico num botão de alerta na página e com isso chamo a atenção do funcionário que controla os monitores lá na central. Com isso um dos monitores passa a mostrar a imagem que eu estava olhando e a viatura mais próxima é acionada para verificar.

Acho que isso é perfeitamente possível, tanto técnica quanto legalmente.

Será que alguém discorda?

Ideias para um trânsito melhor

Sempre tenho umas ideias sobre trânsito e lembro que cheguei a colocar no papel faz alguns anos.

Uma delas é bem simples: basta colocar uns 2 segundos a mais entre o fechamento de um semáforo/sinaleiro/sinaleira/farol e com certeza diminuiriam as colisões em cruzamentos. Todos sabem - motoristas ou não, que a gente sempre aproveita quando o sinal está no amarelo e muitas vezes quando está no cruzamento o sinal fica vermelho. E, se o outro carro que vem pela outra via, ainda em movimento e percebe que o sinal do lado dele vai abrir, não dá outra: dá uma reduzida, espera abrir e cruza. Essa é a causa de muitos acidentes graves, principalmente na madrugada.

A outra também é bem simples. Tanto na cidade quanto na estrada, as faixas pintadas no asfalto que dividem as pistas fazem muita diferença, principalmente à noite e com chuva. As faixas, quando bem visíveis, impedem que se invada a pista contrária e ajudam a guiar o motorista em contornos, acessos e saídas de viadutos.

Eu considero as rodovias mal sinalizadas. Me perco quando tenho que pegar algum acesso para entrar em viadutos ou contornos. Acho que todos os acessos deveriam ter placas bem grandes e com pelo menos 500 metros de antecipação dizendo onde entrar. Quando tem ajuda muito. Se não tem a gente pode pegar o aceso errado e depois fazer alguma barberagem para corrigir.

Gírias e expressões, alguém tem que começar

Um certo dia no Orkut, comecei uma discussão sobre gírias e coisas do gênero.

A questão era sobre um tópico com o título "Gírias Curitibanas". Falaram tanta besteira nesse tópico que eu entrei pra ver se o pessoal se tocava. Pra se ter uma idéia, colocaram que "da massa" era uma gíria curitibana. É óbvio que questionei e levantei a questão da dificuldade de se encontrar a origem dessas expressões. Convenhamos, "da massa" tá mais pra Rio que qualquer outra parte.

A questão é que ALGUÉM tem que começar a falar alguma gíria ou expressão e as outras pessoas vão pegando e espalhando. E tem como descobrir quem começou? Acho que não. Eu sou muito invocado com essas coisas, até comprei aquele livro do Marcelo Duarte, o Guia dos Curiosos. Li algumas vezes mas ainda continuo achando difícil que algumas coisas que estão ali sejam realmente a verdade.

Mas, tem algumas coisas que eu não lembro de ter ouvido alguém falar antes de mim, mas um certo dia eu falei e agora é comum ouvir. Só a título de informação, tenho 42 anos.

Algumas das coisas que eu lembro de ter falado "do nada" são:
"transmimento de pensação" - para "transmissão de pensamento"
"pediu pra ser chato e entrou várias vezes na fila" - Chato pode ser trocado por vários outros adjetivos, como feio, por exemplo.

Sabe aquele ditado "A gente ganha pouco mas se diverte"? Eu costumo inverter: "A gente se diverte mas ganha pouco". É uma coisa meio pessimista, mas é só uma brincadeira. A primeira vez que eu me lembro de ter falado isso foi numa apresentação em sala na aula de ARH (administração de Recursos Humanos), onde a gente tinha que mostrar imagens e brincadeiras relacionadas ao ambiente de trabalho.

Tem uma nada cultural, mas pegou. Quando entram na minha sala perguntando onde está determinado funcionário e ele foi no WC, digo que "foi na casinha" ou "está na casinha". Se está demorando pra voltar, respondo que "foi passar um fax". Isso eu devo ter falado a primeira vez lá pelos anos 90.

Livre e espontânea pressão. Você já ouviu isso. Eu falei isso sem ter ouvido antes. Foi numa situação real mas eu não lembro mais qual foi.

Há mais ou menos uns 10 anos eu substituí os parênteses para informar o código de área por colchetes. Fica mais elegante e mas prático para digitar, pois não usa o Shift. De (41) passei a escrever [41]. Bem belhor.

Por hora é o que eu lembro, mas tem mais.