quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Se não pela lei, deveria ser pela moral

Esses dias eu vi aquela reportagem sobre políticos suecos e, ao mesmo tempo que fiquei feliz em saber que aquilo existe (veja reportagem), fiquei indignado em lembrar de como é "ser político no Brasil".

Às vezes tenho vontade de estar participando de uma entrevista com algum político que defende seus aumentos de salário e verbas extras, pra fazer uma pergunta.

Eles sempre vêm com a história que o que eles estão recebendo está previsto em lei. Lembro muito bem daquele cara-de-pau do Dep. Nelson Justus defendendo suas regalias.

Pois bem, minha pergunta seria a seguinte: "O senhor transaria com sua filha?" A resposta seria um "claro que não". Minha argumentação seria: "Transar com sua filha não é ilegal, mas é imoral (pelo menos na maioria das culturas). Receber tanto por tão pouco não é ILEGAL (principalmente porque eles criam as leis em causa própria) mas é IMORAL. Mas, quem disse que eles têm compromisso com a moralidade?!

Quem não deve, não teme. Mentira!

Em um País onde a justiça e a polícia pensam que são deuses, essa frase é totalmente mentirosa.

Envolva-se em um acidente de carro com um carro de um policial, promotor, juíz ou mesmo um mero funcionário dos respectivos órgãos e verá que estou falando algo certo.

Apesar de não dever nada, eu morro de medo da polícia. Se o policial não gostar do jeito que você olha pra ele, pronto. É motovo pra ele te "enquadrar".

Policial, plítico, juíz e promotor quando se envolveram em assassinatos não estão "nem aí" pras consequências.

Claro que um vez ou outra alguém paga pelos erros, mas são casos raros. Não acredito na polícia, Não acredito no judiciário.

Quando querem defender as classes, muitos dizem que "os bons pagam pelos maus". Eu acredito no contrário. Acredito que alguns poucos bons profissionais ainda conseguem fazer parecer que essas profissões são dignas."

É nisso que eu acredito. É assim que eu penso, até que provem o contrário. Ah, e não vai ser um caso de dignidade isolado que vai me fazer mudar de opinião.