quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ônibus é cilada

Essa frase não é minha. Alguém que trabalha comigo é que falou hoje, depois de eu contar minha pequena aventura dessa manhã.

Deixei meu carro na praia e usei ônibus hoje pela manhã para ir ao médico.

A ída foi rápida e tranquila. A volta nem tanto.

Pequei o Alm. Tamandaré-Cabral e desci no Terminal Cabral para pegar algum vermelhão para vir ao centro.

Chegou o primeiro e ônibus mas tava muito cheio. Peguei o próximo, que chegou pouco depois.

Ok. Estou lá perto da janela, tranquilo. O ônibus para no próximo ponto e entra mais uma tropa. Logo começo a sentir uma mochila messageando minha costela. Mochila deveria ser proibida em ônibus. Falta de noção. O lugar já é apertado e vem essa gente com mais um adendo nas costas. Mas, tudo bem, isso não é o pior.

Eis que eu começo a sentir um CCzão daqueles de derrubar gambá. Olho pra traz e vejo um cidadão baixinho tentando pegar no cano mais alto do buzão. Pronto, achei a fonte da catinga.

Não aguentei e saí dali atropelando meio mundo. Eis que eu acho um novo lugar e me deparo com outra cena: um piá comendo Doritos daquele com pozinho laranja. Putz! Oh desgraça. 9h30 da manhã???? Como alguém consegue comer isso a essa hora? Boca suja, mão suja e ainda ficava lambendo os dedos. Mas que povo sem noção, pegando no can de alumínio que todo mundo pega, comendo Doritos e ainda lambendo dedo. Higiene e assei ZERO! E a mãe do futuro cidadão estava ali, sentadinha com a blusa e a calça cheia do pozinho laranja do Doritos.

Depois de contar minha saga, comentei que seria um bom argumento para o "Cilada", do Bruno Mazeo, pois foram cenas típicas de cilada. Daí alguém comentou: "ônibus, é cilada".

Uso pouco, mas uso em Curitiba. Fico imaginando as cenas em outros lugares!!!