Minha sobrinha comentou que andam fazendo entrevistas na rua Riachuelo sobre a reforma.
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Ela disse que se fosse entrevistada diria: "De nada vai adiantar se a gente não puder passar por ela".
Isso é porque a Riachuelo, São Francisco, Alfredo Bufren, Tobias de Macedo e a Presidente Faria foram dominadas por traficantes e usuários de crack.
Eles dominaram até o prédio antigo da UFPR. Passe lá à qualquer hora, do dia ou da noite e vejam o que virou o prédio símbolo de Curitiba. Ou veja as fotos!
Na madrugada ele gritam, brigam, além de, com o perdão da palavra, mijam e cagam na escadaria lateral. O cheiro é insuportável.
O pior é ver a polícia passar e não fazer nada. Ali é tráfico descarado. Qualquer um que passe em qualquer horário percebe os malacos consumindo e traficando crack na maior cara-dura.
E as câmeras? Esses dias ouvi o comentário de um lojista da região sobre o monitoramento. Ele dizia que, se nós vemos tudo isso, a polícia passa na frente e vê, então, por que que as câmeras não enxergam nada? O que fazem os funcionários que monitoram essas câmeras? Jogam truco enquanto a bandidagem circula livremente?
A prefeitura/polícia acabou com um monte de motéis e bares dessa região e não conseguem acabar com um bando de vagabundos? Atrapalhem o "comércio" deles e vamos ver se ele não somem. Vamos fotografar e filmar as placas dos carros que param ali pra comprar droga e depois divulgar na internet pra ver se ajuda.
Moro na região e por isso esses fatos me incomodam. Só que, mais do que morador da região, eu sou curitibano e fico triste de ver essas ruas do centro serem invadidas por gangues e abandonadas pelo poder público.
Então, minha sobrinha tem razão. De nada adianta embelezar se os bandidos vão estragar. E pior, os moradores que arcam com os custos de toda e qualquer obra, não poderão circular por essas ruas.
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